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Especial
22/04/2025 00:00:00

Seis réus do 8 de janeiro morrem durante processo no STF

Seis réus do 8 de janeiro morrem durante processo no STF

A morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, não foi um caso isolado entre os investigados e processados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Outros cinco réus também morreram entre os anos de 2023 e 2024 enquanto respondiam aos processos no Supremo Tribunal Federal, em diferentes regiões do país.

Todos os falecidos eram acusados de envolvimento nos ataques e estavam em situações distintas: alguns presos, outros em liberdade provisória. As causas das mortes variam entre problemas de saúde, acidentes domésticos e quedas. Os casos vêm sendo usados por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para criticar o tratamento dado pelo STF aos envolvidos nos atos.

Cleriston Pereira da Cunha (46 anos) faleceu em 20 de novembro de 2023, no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, após sofrer um mal súbito durante o banho de sol. Era empresário e morava em São Vicente (DF), tendo sido preso em flagrante dentro do Congresso Nacional.

Éder Parecido Jacinto (58 anos), caminhoneiro de Redenção (PA), morreu em 2 de março de 2024 após cair de um andaime enquanto fazia manutenção no próprio caminhão. Ele havia conquistado liberdade condicional em agosto de 2023.

Kleber de Freitas (44 anos), técnico em radiologia que vivia em Borrazópolis (PR), morreu em 10 de maio de 2024, na casa dos pais. Ele havia solicitado ao STF permissão para cuidar da família, mas não obteve resposta antes do falecimento.

Antônio Marques da Silva (49 anos), residente em Barra do Garças (MT), morreu em 29 de outubro de 2023 por traumatismo craniano. Ele cumpria prisão domiciliar e havia firmado um acordo judicial que suspendeu sua ação penal.

Giovanni Carlos dos Santos (46 anos), cuidador de idosos de São José dos Campos (SP), morreu em 24 de janeiro de 2024 ao cair de uma escada enquanto podava uma árvore. Estava em liberdade provisória.

Jony Figueiredo da Silva (44 anos) morreu em 27 de setembro de 2024, no hospital de Planaltina (DF), após sofrer uma parada cardíaca. Ele tinha uma audiência marcada para o mês seguinte e respondia a cinco acusações.

As informações são do site Poder360.



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