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A prática da microdosagem tem atraído uma nova geração de pessoas interessadas em melhorar o bem-estar emocional. Esses indivíduos, conhecidos como autoexperimentadores, consomem quantidades mínimas de substâncias como cogumelos com psilocibina ou LSD com o objetivo de aliviar sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
Diferente das intensas experiências psicodélicas, a microdosagem não provoca alucinações ou alterações profundas na percepção. Se há qualquer tipo de visão, não se trata de uma microdose. Os adeptos não consomem essas substâncias diariamente, mas sim em pequenas quantidades e de forma intermitente, seguindo cronogramas pessoais ou em momentos considerados oportunos.
Embora estudos iniciais indiquem que os possíveis efeitos positivos podem estar ligados às expectativas dos próprios usuários — um fenômeno conhecido como efeito placebo — a ciência sobre o tema ainda é recente e segue em desenvolvimento, com novas pesquisas em curso.
Apesar de psilocibina e LSD continuarem ilegais na maior parte do mundo, o aumento das investigações científicas sobre os potenciais benefícios de terapias psicodélicas controladas já levou estados como Oregon e Colorado, nos Estados Unidos, a autorizarem o uso terapêutico supervisionado dessas substâncias.
