Cinco seguem internados após incêndio em lancha no litoral de Alagoas; vítimas são de Goiás

Cinco pessoas continuam internadas no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, após o incêndio em uma lancha no litoral norte de Alagoas, ocorrido na tarde de sexta-feira, 18, em Maragogi. De acordo com boletim médico divulgado neste sábado, 19, às 16h, os feridos seguem sob cuidados médicos, mas em estado de saúde estável.

Entre os internados estão quatro homens e uma mulher, com queimaduras de diferentes proporções: uma jovem de 27 anos sofreu queimaduras em 17% do corpo; um homem de 28 anos teve 25% da área corporal atingida; outro de 25 anos sofreu lesões em 16% do corpo; um jovem de 27 anos também teve 17% do corpo queimado; e outro, de 23 anos, apresenta 18% da área corporal afetada.

Outras duas vítimas já receberam alta: Lainy Campos, de 24 anos, foi liberada após atendimento, e um homem de 31 anos precisou apenas de curativos no ambulatório. Inicialmente, os feridos foram levados à UPA de Maragogi e posteriormente transferidos para o HGE.

Explosão teria causado o incêndio

As primeiras apurações indicam que o incêndio foi provocado pela explosão do tanque de combustível da embarcação. No momento do acidente, dez pessoas estavam a bordo da lancha, entre elas cinco homens, quatro mulheres — duas grávidas — e uma criança de três anos.

A maioria das vítimas é originária do estado de Goiás, das cidades de Jataí e Quirinópolis, situadas na região sudoeste. O grupo era composto por duas famílias ligadas por laços de casamento e namoro, além de um casal de amigos.

Resgate mobilizou helicópteros e força-tarefa

A operação de resgate contou com a atuação de helicópteros Falcão 04 e Falcão 05, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Corpo de Bombeiros e de equipes do programa Salva Mais, sob coordenação do Departamento Estadual de Aviação (DEA). A ação rápida foi crucial para o socorro imediato às vítimas e seu encaminhamento para atendimento especializado.

As autoridades continuam acompanhando o caso, e a Capitania dos Portos deve conduzir a investigação oficial para determinar as causas exatas do incêndio na embarcação.