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Geral
20/04/2025 12:00:00

Deputado Cabo Bebeto denuncia atraso em repasses e falta de medicamentos em Alagoas

Deputado Cabo Bebeto denuncia atraso em repasses e falta de medicamentos em Alagoas

Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas realizada na última terça-feira, 15, o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) denunciou um cenário alarmante envolvendo o atraso no repasse de recursos financeiros por parte do governo estadual às comunidades terapêuticas. Segundo o parlamentar, essas instituições, fundamentais no tratamento e acolhimento de dependentes químicos, estão há três meses sem receber os pagamentos devidos, o que compromete não apenas a continuidade dos serviços, mas também afeta diretamente os pacientes e suas famílias.

Bebeto ressaltou que essas comunidades desempenham um papel indispensável no combate à dependência química e que o estado não tem estrutura suficiente para suprir essa demanda sozinho. Ele afirmou que até o momento foram pagos apenas os valores referentes ao mês de janeiro, e cobrou da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) e do governo estadual o reconhecimento do trabalho dessas entidades, pedindo urgência no cumprimento dos compromissos assumidos: “Reconheçam a importância do serviço prestado aos cidadãos e honrem os compromissos financeiros com essas instituições”, declarou.

O deputado Ricardo Nezinho (MDB) também participou da discussão, apontando a disparidade entre o valor investido no sistema prisional — cerca de R$ 5 mil por preso ao mês — e os R$ 35 diários destinados às comunidades terapêuticas por cada paciente. Nezinho criticou o congelamento desse valor há mais de 15 anos e cobrou do governo federal maior celeridade na renovação dos contratos com essas organizações.

Cabo Bebeto ainda ampliou as críticas ao revelar a falta do medicamento Lectrum 3,75 mg, utilizado no tratamento de câncer de próstata em estágio avançado, que está em falta no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) desde fevereiro. Ele destacou que a ausência do medicamento interrompe tratamentos vitais e compromete a vida de muitos pacientes, evidenciando falhas graves na gestão da saúde pública estadual. Segundo o parlamentar, a situação exige resposta imediata das autoridades para evitar o agravamento do quadro já crítico da saúde em Alagoas.



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