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Economia
16/04/2025 06:00:00

Nubank lança campanha de renegociação e oferece até 99,9% de desconto para 6 milhões de clientes

Nubank lança campanha de renegociação e oferece até 99,9% de desconto para 6 milhões de clientes

O Nubank anunciou nesta segunda-feira (14) o início da campanha "Recomeço", voltada à renegociação de dívidas de mais de 6 milhões de clientes com pagamentos em atraso. A iniciativa, segundo o banco digital, é a maior já promovida pela instituição nesse sentido e prevê descontos que podem chegar a 99,9%, além de condições facilitadas para auxiliar na recuperação financeira dos usuários.

A campanha foi estruturada especialmente para clientes que, apesar do endividamento, mantêm um bom histórico de crédito e relacionamento com o banco. A comunicação com os clientes elegíveis será feita de forma gradual, por meio de notificações no aplicativo, onde serão detalhadas as opções de renegociação e os passos necessários para adesão ao programa.

Além dos descontos nos débitos, os clientes que aderirem ao programa poderão ter novamente acesso ao cartão de crédito "Roxinho", seja na versão tradicional ou por meio do "cartão para construir limite", voltado à reconstrução do histórico de crédito.

A CEO do Nubank no Brasil, Livia Chanes, afirmou que a proposta é oferecer soluções financeiras sustentáveis e contribuir com a saúde financeira dos usuários. “Estamos comprometidos em fornecer soluções personalizadas com as melhores condições possíveis. Queremos apoiar nossos clientes, que têm confiado no Nubank, a recomeçarem”, declarou.

A iniciativa ocorre em meio a um processo de reestruturação da instituição. Em março, o Nubank anunciou o retorno de David Vélez, fundador e CEO global, à liderança direta do banco. A mudança tem como objetivo fortalecer o foco no cliente, aumentar a eficiência e impulsionar a colaboração nos países onde o banco atua — Brasil, México e Colômbia.

No último trimestre de 2024, o Nubank registrou um lucro líquido ajustado de US$ 610 milhões, representando um crescimento de 87% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita, excluindo variações cambiais, atingiu US$ 2,99 bilhões, alta de 50%. Apesar dos bons resultados operacionais, os papéis da instituição acumulam queda de 17% na Bolsa de Nova York (NYSE) nos últimos seis meses.



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