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As forças ucranianas afirmam ter conseguido fazer recuar os soldados russos nas proximidades de Pokrovsk, um importante centro logístico localizado na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. A cidade, situada a noroeste de Donetsk, tem sido um ponto estratégico na tentativa da Ucrânia de conter o avanço russo e manter abertas rotas vitais de abastecimento para a região do Donbass, atualmente majoritariamente ocupada pela Rússia.
A batalha por Pokrovsk já dura mais de nove meses, mas, segundo o comandante Azhur, da 117ª Brigada ucraniana, os esforços recentes indicam um avanço: “Estamos a aguentá-los? Sim, estamos. Estamos a pressioná-los? Estamos a empurrar. Estamos a avançar? Estamos”, declarou.
Além dos confrontos na linha de frente, autoridades ucranianas têm intensificado ações para retirar civis de áreas de risco. No fim de março, famílias com crianças foram obrigadas a deixar a aldeia de Bilytske, também na região de Donetsk. Caso os pais se recusem a sair, as autoridades de tutela ucranianas estão legalmente autorizadas a retirar temporariamente os menores das famílias, como explicou Valerii Shakhrai, inspetor do departamento de prevenção juvenil.
Enquanto isso, outras regiões do país foram atingidas por uma nova onda de ataques com drones russos entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, dos 39 drones lançados, 24 foram abatidos por unidades de defesa aérea. As áreas mais afetadas incluem Dnipro, Donetsk e Zhytomyr.
Por outro lado, o Ministério da Defesa da Rússia declarou ter conquistado a aldeia de Zhuravka, situada na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, conforme informou em seu briefing diário.
Em meio aos combates, foi realizado nesta sexta-feira (11) o funeral de um paramédico ucraniano morto recentemente na linha de frente, em cerimônia ocorrida em Krivyi Rih, evidenciando o custo humano contínuo da guerra.
