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Geral
10/04/2025 21:00:00

Assembleia do Sinteal rejeita proposta de 5% da gestão JHC e aprova paralisações com indicativo de greve

Assembleia do Sinteal rejeita proposta de 5% da gestão JHC e aprova paralisações com indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (8), no Centro Cultural do Sinteal, trabalhadoras e trabalhadores da rede municipal de educação de Maceió decidiram, por unanimidade, rejeitar a nova proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão do prefeito JHC. A categoria também definiu um calendário de paralisações para o mês de abril, culminando em uma assembleia com indicativo de greve.

Com grande participação da base, as falas reforçaram o aumento da mobilização nas últimas semanas e deixaram claro que, caso a prefeitura não apresente uma proposta mais justa, a tendência é de paralisação total da rede municipal.

O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, demonstrou preocupação com o que chamou de tentativa de intimidação por parte da gestão, ao impor que os trabalhadores paguem aos sábados os dias parados por mobilizações. “Nosso compromisso é com os estudantes, mas não aceitaremos a imposição de reposições exclusivamente aos sábados. É preciso diálogo democrático para organizar esse calendário”, afirmou.

Além do reajuste salarial de 5% escalonado — 2,5% em maio e 2,5% em outubro — ser considerado insuficiente para a valorização da categoria, a proposta da prefeitura também prevê pagamentos das progressões com reduções de até 30%, o que, segundo o sindicato, representa prejuízos diretos aos servidores. A vice-presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, alertou sobre a importância de os profissionais se posicionarem oficialmente caso não queiram aderir ao programa de progressões, já que o silêncio pode ser interpretado como aceitação.

Durante a assembleia, um grupo de mães atípicas marcou presença com suas crianças, demonstrando apoio à causa e reforçando a importância de uma educação pública de qualidade e acessível a todos.

Ao final, a proposta de reajuste foi rejeitada por unanimidade, e o calendário de mobilização aprovado inclui:

  • 15 de abril (terça-feira) – Paralisação de 24 horas com ato público nas ruas do Jacintinho (concentração na Escola Kátia Assunção).

  • 23 de abril (quarta-feira) – Paralisação nacional de 24 horas com ato público no centro de Maceió (concentração em frente à Semge).

  • 26 de abril (sábado) – Assembleia Geral com pauta voltada ao indicativo de greve.



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