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Justiça
09/04/2025 03:00:00

Justiça converte prisão de ex-prefeito de Maribondo em domiciliar com monitoramento eletrônico

Justiça converte prisão de ex-prefeito de Maribondo em domiciliar com monitoramento eletrônico

O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, teve a prisão preventiva revogada pela Justiça nesta terça-feira (8), após decisão do juiz Pedro Campanholo Marques, da Vara do Único Ofício da cidade. A medida contempla apenas a acusação de porte ilegal de arma de fogo, pela qual ele estava detido. Com a nova decisão, Leopoldo cumprirá prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica e deverá obedecer a diversas medidas cautelares.

Segundo o juiz, a manutenção da prisão cautelar se tornou desproporcional, já que Leopoldo está detido há mais de dois anos sem julgamento definitivo. Com isso, ele deverá se apresentar mensalmente à Justiça para justificar suas atividades, está proibido de deixar a comarca sem autorização, não poderá sair do país e teve o passaporte retido. Também será monitorado com tornozeleira eletrônica em sistema de “raio zero”. O descumprimento dessas medidas pode resultar em uma nova ordem de prisão.

Ex-prefeito enfrenta diversos processos criminais

Leopoldo Pedrosa responde a seis processos judiciais. Entre eles, está um caso de violência doméstica registrado em 2017, no qual foi preso acusado de agredir sua ex-esposa e a ex-sogra, sendo enquadrado na Lei Maria da Penha. Em outro episódio, ele foi flagrado com quase um quilo de cocaína em sua propriedade rural, durante o cumprimento de um mandado de prisão por homicídio, em dezembro de 2019.

Atualmente, aguarda julgamento pelo crime de homicídio, previsto para o dia 20 de maio deste ano. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do corretor de imóveis Gerson Gomes, após um desentendimento por conta de uma comissão de R$ 40 mil relacionada à venda de um imóvel avaliado em R$ 800 mil. Segundo o inquérito, Gerson teria cobrado o valor devido de forma insistente, o que teria motivado Leopoldo a encomendar o crime.

O ex-prefeito também possui antecedentes por dirigir sob efeito de álcool e por portar documentos falsos. Em fevereiro de 2024, teve nova ordem de prisão decretada após descumprir regras do regime semiaberto durante o Carnaval, o que reforçou seu histórico de violações judiciais.



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