O jornalista alagoano Gustavo Amorim, conhecido por seu trabalho em defesa dos direitos das pessoas com deficiência (PCDs), morreu na noite desta sexta-feira (04), aos 35 anos, vítima de um infarto. Com baixa visão desde a infância, ele se tornou uma voz ativa na luta pela inclusão e acessibilidade, destacando-se como referência na comunicação acessível em Alagoas e no Brasil.
Referência em acessibilidade, ele deixa legado de empatia e compromisso social
Em nota de pesar, o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas lamentou a perda precoce do comunicador. “Gustavo parte precocemente, deixando um legado de coragem, empatia e comprometimento com a construção de uma sociedade mais justa”, destacou a entidade.
Gustavo atuava na assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência e teve passagens profissionais por veículos e instituições importantes, como o site Alagoas 24 Horas, o Ministério Público de Santa Catarina, a empresa de tecnologia Softplan e a Pestalozzi Maceió. Era graduado em jornalismo pelo Cesmac.
Canal no YouTube e livro marcaram sua trajetória de militância
Além da atuação profissional, Gustavo mantinha um canal no YouTube voltado à conscientização sobre cegueira e baixa visão, com entrevistas e conteúdos dedicados à inclusão. Também era palestrante sobre temas ligados à acessibilidade e lançou, em 2022, o livro “A ilha que me abriu os olhos”, no qual narrou sua trajetória de superação e ativismo.
Despedida ocorre neste sábado, no Parque das Flores
O velório de Gustavo Amorim acontece neste sábado (5), no cemitério Parque das Flores. A missa de corpo presente será realizada às 17h, seguida do sepultamento às 18h. A despedida reúne familiares, amigos e admiradores do trabalho de um profissional que fez da própria história uma ferramenta de transformação social.