Maria Evilin Bispo dos Santos, de 17 anos, moradora do município de Feira Grande, no Agreste de Alagoas, enfrenta uma situação delicada de saúde e aguarda com urgência uma cirurgia neurológica no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Segundo a família, a jovem corre risco de perder a visão e sofrer sequelas neurológicas irreversíveis caso o procedimento não seja realizado imediatamente.
Sintomas graves e diagnóstico de líquido intracraniano
Evilin começou a apresentar sintomas como fortes dores de cabeça, tonturas, enjoos, pressão baixa, inquietação e perda progressiva da visão. Preocupados, os familiares a levaram inicialmente ao oftalmologista, onde foi detectada a presença de líquido na visão. A partir desse resultado, ela passou por novos exames, incluindo uma ressonância magnética e uma tomografia de coerência óptica.
Após a avaliação de um neurologista, foi constatada a existência de líquido intracraniano em excesso, causando forte pressão na cabeça, o que explicaria os sintomas relatados. Em 13 de março, foi iniciado um tratamento com medicamentos, mas a condição da adolescente se agravou, tornando-a cada vez mais debilitada.
Internação no HGE e espera pela cirurgia
Diante da piora no quadro clínico, Evilin foi internada em 20 de março no HGE, permanecendo na ala vermelha devido à gravidade dos sintomas, especialmente a perda da visão. Mesmo após uma punção lombar e a realização de novos exames, o diagnóstico de acúmulo de líquido no crânio foi confirmado, e a equipe médica recomendou a implantação de uma válvula para drenagem do líquido.
Desde então, a jovem permanece internada aguardando a cirurgia, que ainda não foi realizada por falta de material hospitalar, segundo informações repassadas à família. Angustiados, os familiares fazem um apelo urgente para que a unidade de saúde providencie o equipamento necessário, ressaltando o sofrimento físico e psicológico enfrentado por Evilin e por todos à sua volta.
Desespero da família e apelo por providências
Eliege, irmã de Evilin, relatou que a situação tem afetado profundamente a saúde mental da família. Com o agravamento dos sintomas, a adolescente está sendo medicada com doses mais fortes, o que a deixa constantemente dopada. "Queremos resposta dos responsáveis, onde está o material? Por que tanta demora para encontrar a válvula? Até quando sofreremos com a falta de resposta?", questiona ela.
O site 7Segundos informou que tenta contato com a direção do HGE para obter esclarecimentos sobre o caso. Enquanto isso, a família clama por agilidade para garantir a realização da cirurgia e preservar a vida e a saúde da jovem.