Mineração Vale Verde, em Craíbas, é adquirida pelo grupo chinês Baiyin Nonferrous

Na manhã desta quarta-feira (2), foi oficializada a venda da Mineração Vale Verde (MVV), situada em Craíbas, para o conglomerado chinês Baiyin Nonferrous, conhecido pela sigla BNMC. A transação, cujos valores não foram divulgados, marca a saída do grupo britânico Appian Capital, atual responsável pela gestão da planta.

Segundo comunicado da MVV nas redes sociais, o processo de transição entre os gestores será concluído em até seis meses, período no qual todas as informações essenciais para a condução das operações serão repassadas.

“Esse passo já era aguardado, uma vez que a MVV integrava um conjunto de empresas administradas por um fundo de investimento. Com isso, atingimos mais uma meta relevante para o nosso negócio. A transição entre os grupos gestores da Mineração Vale Verde (MVV), incluindo a entrega de todos os dados necessários, acontecerá dentro de um prazo de até seis meses”, declarou a empresa.

A MVV também reforçou seu comprometimento com os parceiros comerciais, as comunidades locais, a preservação ambiental e todos que fazem parte da sua trajetória, iniciada em 2018, destacando a busca contínua pela excelência.

Em fevereiro, o Portal Já é Notícia noticiou boatos sobre a possível negociação. Pouco antes disso, a jornalista Cynthia Decloedt, do Estadão, mencionou que o grupo BNMC pretendia efetivar a compra por cerca de 500 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 2,8 bilhões.

As informações divulgadas ainda apontavam que a operação já havia recebido aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O grupo Baiyin Nonferrous é reconhecido como o principal fornecedor de cobre da China e está listado na bolsa de valores de Xangai.