Traficante suspeito de ordenar ataques e incêndios em PE morre em confronto com a polícia de AL

Considerado um dos criminosos mais procurados de Pernambuco, Leonardo Santos da Silva, conhecido como “Fantasma”, morreu na madrugada desta segunda-feira (31) durante uma troca de tiros com agentes da Polícia Civil de Alagoas, no município de Marechal Deodoro, no Litoral Sul do estado. Ele era investigado por envolvimento em mais de dez homicídios e por ordenar diversos incêndios criminosos na capital pernambucana, Recife.

Apontado como chefe do tráfico de drogas na Favela do Detran, Leonardo também era acusado de ordenar ataques contra policiais e incendiar ônibus em diferentes regiões da cidade. Além disso, respondia a 11 processos judiciais — nove por assassinato e dois por tráfico de entorpecentes — e tinha contra si quatro mandados de prisão por homicídio.

Criminoso era procurado por homicídios e ataques em Recife

Durante a operação policial, o alvo foi localizado em uma casa de difícil acesso, cercada por muros altos, onde se escondia com a esposa. Ao ser abordado, ele reagiu atirando contra os policiais, que revidaram. Baleado, Leonardo chegou a ser levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

Na residência foram apreendidas metralhadoras, um fuzil, uma pistola calibre 380, um adaptador de Glock e munições calibre 12. Também foram encontrados celulares e porções de uma substância semelhante à cocaína, embaladas em forma de “bombinhas”, que serão analisadas junto aos aparelhos para tentar identificar compradores de armas em Alagoas.

Investigado era conhecido como 'Fantasma' no mundo do crime

Segundo o delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), a identidade do criminoso era desconhecida até então, apesar de sua fama no mundo do tráfico. “A Polícia Civil de Pernambuco me informou que esse indivíduo comandava o tráfico na comunidade do Detran e, há cinco anos, era chamado de 'Fantasma' porque todos ouviam falar dele, mas ninguém sabia quem realmente era. Essa operação reforça a eficiência das forças de segurança na captura de criminosos”, afirmou.

As investigações contaram com o apoio da Chefia de Inteligência Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP).