Lula responde a críticas sobre viagens de Janja: "Minha mulher não nasceu para ser dona de casa"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (29) que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, continuará atuando como desejar, reforçando que ela não tem perfil para permanecer apenas em casa. A declaração foi feita após questionamentos sobre as críticas da oposição à viagem da primeira-dama a Paris.

"Ela vai continuar fazendo o que faz, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa. Ela vai estar onde quiser, vai se expressar como quiser e circular para onde quiser. É assim que enxergo o papel da mulher", afirmou o presidente.

Janja representou o Brasil em cúpula internacional na França

A convite do presidente francês Emmanuel Macron, Janja discursou como chefe da delegação brasileira na abertura da cúpula Nutrição para o Crescimento (N4G), realizada em Paris. A primeira-dama já havia estado na cidade em julho de 2024, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, também representando o governo brasileiro.

Lula destaca que Janja viajou oficialmente e com respaldo

Segundo Lula, Janja não fez nada de maneira oculta, tampouco agiu de forma indevida. Ele ressaltou que críticas irresponsáveis da oposição não merecem resposta direta, pois, segundo ele, a própria história cuidará de avaliar os fatos. "Sinceramente, não respondo à oposição sobre isso. Janja tem maturidade para lidar com o que for sério. O que for molecagem, fake news ou irresponsabilidade, não precisa ser respondido, porque a história se encarregará disso. E ela foi oficialmente em meu nome, não houve nada escondido", declarou.

Presidente reforça legitimidade da atuação de Janja

Lula enfatizou que Janja não realizou uma viagem "clandestina", como foi sugerido, e sim uma missão oficial, a convite de Macron. "Ela não participa de viagens sem identificação. Ela foi convidada para uma missão significativa: discutir a aliança global contra a fome e a pobreza. Fiquei orgulhoso ao vê-la lembrada por Macron, que a convidou para abordar um tema que eu mesmo ou qualquer outro líder poderia ter sido chamado", concluiu.