A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (28) a Operação Dissimulatus, que apura um esquema fraudulento envolvendo o pagamento indevido de pensão por morte de um agente da própria corporação. A investigação revelou que o benefício continuou sendo recebido por seis anos após a morte da beneficiária, que faleceu em 2016, gerando um prejuízo de R$ 2.135.114,91 aos cofres públicos. As ações ocorreram nas cidades de Maceió e Arapiraca, com o cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão preventiva.
Envolvido também é acusado de estupro de vulnerável
Durante a operação, foi preso preventivamente um dos investigados, que também responde por um segundo crime grave: estupro de vulnerável, praticado contra a própria filha. A Polícia Federal também determinou o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes aos envolvidos no esquema.
Cadáver foi ocultado para manter pagamento do benefício
Segundo as apurações, a fraude foi possível graças à participação de uma terceira pessoa que se passou pela falecida, simulando que ela ainda estava viva. A ocultação do cadáver e a não comunicação do óbito foram essenciais para que os pagamentos continuassem sendo feitos de forma ilegal por seis anos.
Crimes investigados e desdobramentos
Os investigados poderão responder por estelionato qualificado contra a União, falsificação de documentos públicos e privados, lavagem de dinheiro, ocultação de cadáver e associação criminosa. A Polícia Federal segue aprofundando as investigações, que continuam a expor novos detalhes do esquema e seus responsáveis.