Processos seletivos do MEC são inteiramente gratuitos e devem ser feitos apenas pelos canais oficiais

Os estudantes interessados em participar dos processos seletivos do Ministério da Educação (MEC), como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), devem ficar atentos: todas as etapas são totalmente gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pelos canais oficiais do MEC.

Para facilitar o acesso às informações, o MEC disponibiliza o Portal Acesso Único, que reúne dados atualizados sobre o Prouni, Fies e Sisu, incluindo cronogramas, editais, critérios de participação e classificação, além da consulta às vagas e bolsas ofertadas. Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato pelo telefone 0800 616161 ou pelo portal de atendimento do MEC, selecionando a opção 10.

Serviços pagos podem configurar fraude

O ministério alerta que serviços pagos que oferecem “ajuda” para inscrições e promessas de facilitar o ingresso nos programas podem ser fraudulentos, especialmente se induzirem os candidatos a inserir informações falsas ou omitir dados. Essa prática é considerada uma tentativa de manipular os sistemas eletrônicos, o que prejudica os candidatos que realmente cumprem os critérios exigidos.

Programas são voltados para estudantes em vulnerabilidade

Tanto o Prouni quanto o Fies têm como público-alvo estudantes em situação de vulnerabilidade social. Para concorrer à bolsa integral do Prouni, a renda familiar per capita deve ser de até 1,5 salário mínimo. Já para a bolsa parcial ou para o Fies, o limite de renda é de até 3 salários mínimos por pessoa.

A apresentação de documentos falsos ou dados inverídicos pode acarretar sérias consequências. Se for constatada a fraude, o estudante perde o benefício, pode ter a matrícula cancelada e ainda ser obrigado a devolver os valores recebidos, além de responder administrativamente.

MEC combate conteúdos que incentivam fraudes

Diante do aumento de conteúdos enganosos nas redes sociais que ensinam formas de burlar os programas, o MEC, com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), solicitou e obteve da Meta a remoção de materiais desse tipo. Denúncias sobre esse tipo de conteúdo podem ser feitas por meio da Plataforma Fala.BR, desde que contenham registros e informações verificáveis.