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O governo chinês negou qualquer plano de integrar uma missão de paz na Ucrânia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pelo jornal estatal Global Times, como resposta a uma reportagem do veículo alemão Die Welt, que havia sugerido que Beijing estaria avaliando o envio de militares para acompanhar tropas europeias em uma iniciativa de cessar-fogo no conflito.
De acordo com o Die Welt, fontes diplomáticas não identificadas afirmaram que a China estaria considerando fazer parte de uma coalizão liderada por países europeus, como Reino Unido e França, com o objetivo de garantir a suspensão das hostilidades na Ucrânia. Essa força incluiria a presença de tropas estrangeiras em solo ucraniano, além de apoio aéreo e naval. O jornal destacou que a participação chinesa poderia facilitar a aceitação da missão por parte da Rússia, aliada estratégica de Beijing.
Governo chinês desmente rumores de envolvimento em missão europeia
Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, declarou em coletiva de imprensa que “a reportagem é totalmente falsa” e negou qualquer envolvimento do país na proposta europeia.
Enquanto as negociações sobre a formação de uma missão de paz seguem entre nações do continente europeu, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta intermediar um cessar-fogo, mas já afirmou que seu governo não pretende se envolver diretamente na força liderada pela Europa.
A posição da China permanece de neutralidade no conflito, embora seus vínculos comerciais e políticos com Moscou continuem firmes. Apesar de negar o envio de armamentos, Beijing tem sido apontada como uma aliada essencial da Rússia na resistência às sanções impostas pelo Ocidente, especialmente por meio do fornecimento de produtos com potencial uso militar.
