O estado de São Paulo confirmou 20 mortes por febre amarela entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, sendo que a maioria dos óbitos, um total de 11, ocorreu em fevereiro. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde na última quarta-feira (19).
Durante esse período, foram registrados 32 casos confirmados da doença em todo o estado, número significativamente superior ao total do ano anterior, quando houve apenas dois casos e uma morte. Trata-se do maior volume de registros desde 2018, quando foram confirmados 502 casos autóctones — ou seja, contraídos no próprio município — com 175 mortes.
As ocorrências deste ano se concentraram em cidades das regiões de Bauru, Campinas, Piracicaba e São José dos Campos. Em dois casos, ainda não se sabe onde o vírus foi contraído. Há também dois casos importados, envolvendo pessoas que se infectaram durante viagens a Minas Gerais.
Segundo o boletim, 81% das pessoas infectadas pelo vírus não haviam sido vacinadas. Outros dois casos seguem em investigação.
Presença do vírus é identificada em macacos
Desde dezembro, 47 macacos foram diagnosticados com febre amarela no estado. Desses, 25 estavam na região de Ribeirão Preto e 18 na de Campinas. Também houve confirmações nas regiões de Barretos e na Grande São Paulo. Embora não transmitam a doença, os macacos são considerados importantes alertas para a circulação do vírus, já que também apresentam alta taxa de mortalidade ao serem infectados. Por isso, a população deve comunicar as autoridades de saúde caso encontre macacos mortos.
O que é a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus transmitido por mosquitos silvestres que habitam áreas de mata. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa. A presença do vírus em determinada área costuma ser detectada a partir da morte de macacos, sendo esse um dos principais indicativos para ações de vigilância.
Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dores intensas de cabeça e nas costas, dores no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
Vacinação é a principal forma de prevenção
A forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela é por meio da vacina, disponível gratuitamente em todos os postos de saúde do estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de aplicar apenas uma dose da vacina ao longo da vida, sem necessidade de reforço.
A imunização continua sendo a ferramenta mais segura para evitar a propagação da doença, principalmente em regiões com maior circulação do vírus.
O estado de São Paulo confirmou 20 mortes por febre amarela entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, sendo que a maioria dos óbitos, um total de 11, ocorreu em fevereiro. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde na última quarta-feira (19).
Durante esse período, foram registrados 32 casos confirmados da doença em todo o estado, número significativamente superior ao total do ano anterior, quando houve apenas dois casos e uma morte. Trata-se do maior volume de registros desde 2018, quando foram confirmados 502 casos autóctones — ou seja, contraídos no próprio município — com 175 mortes.
As ocorrências deste ano se concentraram em cidades das regiões de Bauru, Campinas, Piracicaba e São José dos Campos. Em dois casos, ainda não se sabe onde o vírus foi contraído. Há também dois casos importados, envolvendo pessoas que se infectaram durante viagens a Minas Gerais.
Segundo o boletim, 81% das pessoas infectadas pelo vírus não haviam sido vacinadas. Outros dois casos seguem em investigação.
Presença do vírus é identificada em macacos
Desde dezembro, 47 macacos foram diagnosticados com febre amarela no estado. Desses, 25 estavam na região de Ribeirão Preto e 18 na de Campinas. Também houve confirmações nas regiões de Barretos e na Grande São Paulo. Embora não transmitam a doença, os macacos são considerados importantes alertas para a circulação do vírus, já que também apresentam alta taxa de mortalidade ao serem infectados. Por isso, a população deve comunicar as autoridades de saúde caso encontre macacos mortos.
O que é a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus transmitido por mosquitos silvestres que habitam áreas de mata. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa. A presença do vírus em determinada área costuma ser detectada a partir da morte de macacos, sendo esse um dos principais indicativos para ações de vigilância.
Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dores intensas de cabeça e nas costas, dores no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
Vacinação é a principal forma de prevenção
A forma mais eficaz de se proteger contra a febre amarela é por meio da vacina, disponível gratuitamente em todos os postos de saúde do estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde abril de 2017, o Brasil segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de aplicar apenas uma dose da vacina ao longo da vida, sem necessidade de reforço.
A imunização continua sendo a ferramenta mais segura para evitar a propagação da doença, principalmente em regiões com maior circulação do vírus.