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Acidente
22/03/2025 22:00:00

Gleisi defende cargo simbólico para Janja em meio a críticas por gastos com viagens

Gleisi defende cargo simbólico para Janja em meio a críticas por gastos com viagens

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o governo federal deveria conceder à primeira-dama Janja da Silva um cargo simbólico no Palácio do Planalto, com o objetivo de oficializar e dar transparência à sua atuação junto à Presidência. A declaração foi feita durante entrevista à CNN, em meio ao aumento das críticas relacionadas aos gastos públicos com viagens internacionais da esposa do presidente Lula, especialmente em um contexto de crise fiscal e econômica.

“Eu defendo, sim, que tenha um ponto de um cargo honorífico. Ela não vai receber nada e que seja isso legalizado, porque é importante para que ela possa prestar contas, falar. Eu não vejo problema nenhum. Ela é a companheira do presidente e tem um peso social importante”, declarou Gleisi.

Viagens sem agenda oficial reacendem questionamentos

As críticas voltaram a ganhar força após Janja antecipar sua viagem ao Japão, partindo dias antes da chegada do presidente. A ausência de compromissos oficiais em sua agenda levantou dúvidas sobre a real necessidade da viagem e a legalidade do uso de recursos públicos. Segundo informações, ela teria acompanhado a equipe de assessores que viaja antes para organizar a logística da comitiva presidencial. Ainda assim, a falta de agenda institucional reforçou as críticas em relação à transparência dos gastos.

Defesa institucional e acusações de machismo

Mesmo diante das pressões, Gleisi Hoffmann seguiu firme na defesa da primeira-dama. Para ela, as críticas dirigidas a Janja são motivadas por um viés ideológico e sexista. “Acho muita injustiça. E claro, tem um peso muito grande de machismo. A oposição não tem moral para ir para cima”, afirmou a ministra.

Falta de transparência agrava reações públicas

Em meio às cobranças, Janja chegou a divulgar parte de sua agenda pessoal em suas redes sociais, mas posteriormente restringiu o acesso às informações, alegando estar sendo alvo de “ataques inimigos”. A decisão de limitar o acesso à sua movimentação pública intensificou as exigências por mais clareza na forma como os recursos públicos estão sendo utilizados, especialmente num momento em que o governo federal enfrenta restrições orçamentárias e tenta justificar cortes em setores essenciais.



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