Livro de 900 anos prevê a destruição da cidade das sete colinas e o fim do mundo em 2027

Um antigo livro de profecias atribuído a São Malaquias voltou a ganhar destaque após a recente hospitalização do Papa Francisco. A obra, conhecida como A Profecia dos Papas, contém previsões sobre o destino da Igreja Católica e sugere que o fim do mundo pode ocorrer em 2027.

O texto, composto por 112 frases curtas e misteriosas, teria sido escrito em 1139, quando São Malaquias, arcebispo irlandês, supostamente teve uma visão em Roma. No entanto, os escritos só foram descobertos em 1595 pelo monge beneditino Arnold Wion, que afirmou ter encontrado os documentos nos arquivos secretos do Vaticano.

A profecia mais comentada indica que o último papa será Pedro, o Romano, que liderará a Igreja em meio a grandes tribulações, culminando na destruição da "cidade das sete colinas" – uma referência a Roma – e no julgamento final. Algumas interpretações sugerem que Francisco pode ser o último papa ou que um sucessor assumirá seu lugar sob o nome de Pedro.

Teorias e debates
A relação entre essa profecia e eventos atuais, como a guerra na Ucrânia, tensões entre Estados Unidos e China e os conflitos no Oriente Médio, tem levado algumas pessoas a temer que uma terceira guerra mundial esteja próxima. Esse cenário aumenta o interesse por previsões de videntes históricos como Nostradamus e São Malaquias.

Contudo, historiadores e estudiosos questionam a autenticidade das profecias. Muitos acreditam que o texto foi escrito no século XVI com o objetivo de influenciar a eleição papal de 1590, favorecendo o cardeal Girolamo Simoncelli. Além disso, observam que as descrições dos papas anteriores a 1590 são detalhadas e precisas, enquanto as posteriores são vagas e genéricas.

Apesar das dúvidas sobre sua autenticidade, as previsões de São Malaquias continuam a alimentar debates e especulações, especialmente em momentos de crise global e instabilidade na Igreja Católica.