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Campus da Ufal no Sertão completa 15 anos como símbolo de conhecimento e transformação

Campus da Ufal no Sertão completa 15 anos como símbolo de conhecimento e transformação

Há 15 anos, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) fincou suas raízes no Sertão alagoano, levando esperança e oportunidades para milhares de estudantes da região. Com sedes em Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema, o Campus do Sertão se tornou referência em ensino superior, contando atualmente com mais de 1,8 mil alunos e cerca de cem servidores entre docentes e técnicos. Para celebrar essa trajetória, uma programação especial será realizada ao longo de março.

A unidade de Delmiro Gouveia oferece cursos de Engenharia Civil, Engenharia da Produção, Letras, Pedagogia, História e Geografia, enquanto a unidade de Santana do Ipanema atende acadêmicos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. A presença da Ufal na região abriu portas para moradores de mais de 40 municípios, promovendo educação de qualidade e valorização da diversidade.

Agora, um novo capítulo se desenha para o Campus do Sertão. Um projeto de expansão foi apresentado ao Ministério da Educação, visando aumentar a oferta de cursos de graduação de oito para 23, abrangendo áreas da saúde, educação, tecnologia e ciências sociais. Entre as novas opções previstas, estão Medicina, Enfermagem, Odontologia, Educação Física, Ciência da Computação e licenciaturas voltadas para a educação do campo, indígenas e quilombolas.

Além do ensino, o campus se destaca por suas pesquisas. O Núcleo de Pesquisas e Estudos Arqueológicos e Históricos, por exemplo, estuda vestígios pré-históricos e desenvolve projetos de conservação da memória e patrimônio cultural da região. Com atuação em estados do Nordeste e até parcerias internacionais, os pesquisadores do Sertão já levaram o nome da Ufal para eventos da NASA e para renomadas universidades como o MIT, nos Estados Unidos.

O campus também celebra conquistas históricas, como a primeira quilombola doutora de Alagoas, Maria Helena de Souza, e a recente indicação de Antônio Selestino da Silva, liderança indígena Xukuru-Kariri, para receber o título de Doutor Honoris Causa. Com uma trajetória marcada por inclusão e inovação, a Ufal segue transformando vidas e reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento da região.