Mesmo após mais de um ano do atual governo, a Terra Yanomami continua enfrentando graves problemas de saúde, com altos índices de malária e casos críticos de desnutrição entre indígenas. Apesar das promessas de atenção emergencial e reforço no atendimento médico, a situação permanece delicada e sem solução definitiva.
Relatórios recentes indicam que a malária segue disseminada em diversas aldeias, com surtos recorrentes e dificuldade no controle da doença. Além disso, a desnutrição ainda atinge grande parte da população Yanomami, principalmente crianças, que convivem com a escassez de alimentos e enfrentam falta de acesso regular a cuidados médicos adequados.
O cenário crítico, que ganhou destaque durante o início do governo Lula com o envio de equipes de saúde e assistência, segue desafiador diante da complexidade logística da região e da presença de garimpeiros ilegais, que impactam o meio ambiente e dificultam ações contínuas de apoio.
Autoridades de saúde seguem atuando no território com campanhas de vacinação, distribuição de medicamentos e monitoramento nutricional, mas reconhecem que as medidas emergenciais não foram suficientes para reverter o quadro. Enquanto isso, lideranças Yanomami continuam cobrando soluções efetivas e duradouras para garantir a sobrevivência e o bem-estar da população indígena.