Jovem é preso após matar a própria mãe a facadas em Santo André

Um jovem de 18 anos foi preso em flagrante após assassinar a própria mãe a facadas na tarde desta segunda-feira (3), em Santo André, na Grande São Paulo. O crime ocorreu por volta das 15h, no apartamento onde Bryan Ferraz e Sandra Maria Ferreira da Silva dos Santos, de 61 anos, viviam há cerca de três anos, no Parque Novo Oratório.

Após cometer o crime, Bryan entrou em contato com um amigo, confessando o homicídio. O amigo o orientou a acionar a Polícia Militar pelo telefone 190. Ao chegarem no local, os policiais encontraram Sandra já sem vida e realizaram a prisão do rapaz em flagrante.

Filho confessa crime e detalha ataque violento durante briga

Em depoimento à polícia, Bryan afirmou que já havia discutido com a mãe anteriormente após retornar tarde de um baile de carnaval. Na tarde do crime, uma nova briga teria acontecido, e ele relatou ter sido ofendido por Sandra. Durante a discussão, ele atacou a mãe com um golpe mata-leão, a estrangulou e, em seguida, desferiu diversos golpes de faca.

De acordo com a investigação, o jovem utilizou inicialmente uma faca de cabo rosa, que se quebrou devido à força dos golpes. Logo após, ele pegou uma segunda faca para continuar o ataque. Ainda segundo os relatos, Bryan teria jogado o corpo da mãe pela escada após o crime.

Crime é registrado como feminicídio e pode levar a pena de até 40 anos de prisão

A área foi isolada para realização da perícia, e Bryan foi conduzido ao 2° Distrito Policial de Santo André. O caso foi registrado como feminicídio com agravante por ser a própria mãe, o que pode resultar em pena de até 40 anos de prisão.

O celular do jovem foi apreendido para análise, e o pai dele prestou depoimento, afirmando que o relacionamento entre mãe e filho era conturbado. Ele também revelou que Sandra já havia sofrido agressões em um relacionamento anterior.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Bryan trabalhava, não tinha antecedentes criminais, não apresentava histórico de transtornos psiquiátricos e não fazia uso de drogas ou álcool. Durante o depoimento, o jovem manteve a calma e demonstrou frieza, sem sinais de arrependimento ou abalo pelo crime cometido.