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O Clube de Regatas Vasco da Gama e a Vasco SAF deverão apresentar um plano de recuperação judicial em até sessenta dias corridos. A decisão foi tomada pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, da Quarta Vara Empresarial do Rio de Janeiro, às quinze horas e trinta e três minutos desta quarta-feira, vinte e seis de fevereiro.
O pedido de recuperação foi feito com base em um levantamento da consultoria Alvarez & Marsal. Com a decisão, todas as cobranças em andamento contra o clube e a SAF estão suspensas, e os serviços essenciais, como água, energia elétrica, telefonia e internet, devem ser mantidos.
A Justiça também homologou acordos feitos com fornecedores e ações cíveis e trabalhistas. Para administrar o processo, foram nomeadas as empresas Wald Administração de Falências e Empresas em Recuperação Judicial e K2 Consultoria Econômica, que já atuaram em casos como o da Samarco, do Grupo OI e da Varig.
A decisão assegura que os jogadores e a comissão técnica continuem recebendo salários, luvas e premiações normalmente.
No pedido enviado à Justiça, o Vasco e a SAF alegaram dificuldades financeiras decorrentes de gestões anteriores e da administração da empresa setecentos e setenta e sete Partners. O clube afirmou que a empresa não realizou os aportes prometidos, o que aumentou sua dívida, e destacou tentativas de recuperação por meio de renegociações e ações para ampliar as receitas.
