O Ministério Público Federal (MPF) anunciou a criação do Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco Nacional), com o objetivo de fortalecer a atuação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado nos estados. Essa nova estrutura visa promover uma maior coordenação nas atividades de inteligência e investigação.
Marcial Duarte Coêlho, procurador da República e coordenador do Gaeco em Alagoas, destacou a importância dessa medida: “O Gaeco nacional vem para fortalecer a atuação dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado nos estados, promovendo maior coordenação e articulação nos serviços de inteligência e investigação”, afirmou. Com essa iniciativa, o Gaeco local em Alagoas continuará suas atividades normalmente, mas com o suporte dessa nova estrutura nacional, o que deve intensificar a luta contra o crime organizado.
A formalização do Gaeco Nacional ocorreu por meio de uma portaria do Conselho Superior do MPF, publicada em 17 de fevereiro. Esse modelo já existia em níveis estaduais desde os anos 1990 e foi adotado pelo MPF em 2020, mas agora atuará em âmbito nacional, focando em investigações complexas relacionadas ao crime organizado, tráfico de drogas e corrupção, entre outros.
A portaria estabelece 11 hipóteses em que o Gaeco Nacional pode atuar, incluindo:
O Gaeco Nacional não conduzirá investigações diretamente, mas atuará como suporte aos procuradores responsáveis por cada caso, proporcionando auxílio especializado na persecução da criminalidade organizada.
Com essa nova estrutura, o MPF em Alagoas e em todo o Brasil busca aprimorar suas estratégias e fortalecer o combate a organizações criminosas, com ênfase em crimes que ameaçam a sociedade.