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Acidente
22/02/2025 19:00:00

Estagnação e Inflação Pioram Crise de Insegurança Alimentar no Mundo, segundo Banco Mundial

Estagnação e Inflação Pioram Crise de Insegurança Alimentar no Mundo, segundo Banco Mundial

O cenário de insegurança alimentar global continua alarmante, conforme apontado em uma recente avaliação do Banco Mundial.

O levantamento revela que aproximadamente 111,6 milhões de pessoas na África estão sob ameaças de insegurança alimentar, com 61,6 milhões afetadas na África Oriental e quase 50 milhões na região oeste e central do continente.

Inflacionamento dos Preços dos Alimentos

Os conflitos e as mudanças climáticas têm sido fatores significativos que contribuem para a insegurança alimentar. No entanto, indicadores econômicos estão agravando ainda mais a situação. O Banco Mundial destaca que a inflação dos preços dos alimentos permanece elevada em muitos países de baixa renda. Dados coletados entre outubro e janeiro mostram que 73,7% das nações desse grupo enfrentam taxas de inflação superiores a 5%.

Em um contexto mais amplo, a alta dos preços dos alimentos superou a inflação geral em 56% dos 164 países analisados.

Os índices de preços agrícolas e de exportação também aumentaram, com fechamentos em alta de 3% e 6%, respectivamente.

Variações nos Preços dos Alimentos

Os consumidores estão enfrentando aumentos consideráveis nos preços dos alimentos. O milho teve uma alta de 3%, enquanto o trigo subiu 5%. Entretanto, o preço do arroz registrou uma queda de 10%. Comparado a janeiro de 2020, o preço do milho aumentou 27%.

Em termos de financiamento, apenas 3% dos recursos totais destinados ao desenvolvimento são alocados para o setor alimentar, enquanto 33% do financiamento humanitário é voltado para ajuda alimentar.

Estagnação Econômica

O último relatório “Perspectivas Econômicas Globais do Banco Mundial”, publicado em janeiro, prevê uma estagnação econômica persistente, com o crescimento global projetado em 2,7% até 2026. Embora essa projeção sinalize alguma estabilidade, ela não é suficiente para provocar uma redução significativa da pobreza ou para combater a crescente insegurança alimentar e nutricional em países de baixa renda.

O relatório enfatiza que desafios como a alta inflação, a dívida crescente e as interrupções no comércio estão exacerbando a insegurança alimentar entre os indivíduos mais vulneráveis do mundo.



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