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Guerra
22/02/2025 06:15:00

União Europeia reafirma apoio a Zelenskyy após críticas de Trump

União Europeia reafirma apoio a Zelenskyy após críticas de Trump

A União Europeia reafirmou o seu apoio a Volodymyr Zelenskyy como presidente legítimo da Ucrânia, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ter chamado de ditador e criticado a falta de eleições no último ano, quando o seu mandato expirou. A Ucrânia está sob lei marcial desde a invasão russa em fevereiro de 2022, o que impossibilita a realização de eleições de acordo com a Constituição do país.

Líderes europeus defendem legitimidade do governo ucraniano

A legitimidade de Zelenskyy tem sido amplamente defendida por líderes europeus após as declarações de Trump, feitas através da rede social Truth Social. Os comentários do presidente norte-americano surgiram um dia depois de Zelenskyy afirmar que Trump estava envolto em uma bolha de desinformação russa. Trump questionou a permanência de Zelenskyy no poder e sugeriu que ele deveria agir rapidamente para negociar o fim da guerra, sob o risco de perder o país que governa.

Comissão Europeia destaca que a Ucrânia continua sendo uma democracia

A Comissão Europeia declarou que a Ucrânia continua sendo uma democracia e que Zelenskyy foi eleito de forma justa. O porta-voz adjunto da Comissão, Stefan de Keersmaecker, reforçou que o presidente ucraniano foi escolhido em eleições livres e democráticas e que qualquer solução para o conflito precisa envolver tanto a Ucrânia quanto a União Europeia.

Reino Unido e França apoiam suspensão de eleições em tempos de guerra

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou seu apoio a Zelenskyy e argumentou que a suspensão das eleições em tempos de guerra é uma medida legítima, citando como exemplo a Segunda Guerra Mundial, quando o Reino Unido tomou decisão semelhante. Starmer também afirmou que é essencial que todos trabalhem juntos para encontrar uma solução para a guerra.

O presidente francês, Emmanuel Macron, usou a rede social X para enfatizar que a Ucrânia deve ser incluída nas negociações e ter seus direitos respeitados. Macron e Starmer devem viajar para Washington na próxima semana para discutir os esforços para alcançar a paz na região.

Líderes eslovaco e da OTAN cobram participação da Ucrânia nas negociações

Em Bratislava, o presidente eslovaco, Peter Pellegrini, também insistiu na necessidade de a Ucrânia ter voz ativa nas negociações. Ele afirmou que a União Europeia deve apresentar suas próprias propostas para garantir a estabilidade da paz e evitar futuros conflitos.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, elogiou a resistência da Ucrânia desde o início da invasão russa e destacou que a aliança tem trabalhado para aumentar os investimentos em defesa. Ele lembrou que 23 dos 32 membros da OTAN já atingiram o compromisso de destinar 2% do PIB para a defesa e cobrou que os demais cumpram essa meta até o próximo verão.

Coletiva de imprensa entre Zelenskyy e enviado de Trump é cancelada

Enquanto isso, uma coletiva de imprensa com Zelenskyy e o enviado especial dos Estados Unidos para a Ucrânia, Keith Kellogg, foi cancelada a pedido da delegação norte-americana. As autoridades ucranianas confirmaram o cancelamento, mas a equipe de Kellogg não divulgou o motivo da decisão.



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