SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
O Papa Francisco, de 88 anos, enfrenta uma infeção polimicrobiana do trato respiratório, exigindo um tratamento mais específico, segundo o Vaticano. Sua condição de saúde inspira preocupação, especialmente devido ao histórico de problemas respiratórios, incluindo a perda de parte do pulmão direito na juventude.
Esse tipo de infeção ocorre quando múltiplos agentes infecciosos – como bactérias, vírus, fungos ou parasitas – se desenvolvem simultaneamente nos pulmões. Segundo Maor Sauler, especialista da Universidade de Yale, essa condição pode surgir após uma bronquite ou infeção respiratória inicial, desencadeando complicações pulmonares.
Pessoas mais velhas, como o Papa, são mais vulneráveis devido ao enfraquecimento do sistema imunológico e a possíveis doenças pulmonares preexistentes. O tratamento deve ser ajustado para atacar todos os organismos presentes, o que pode demandar uma combinação de antibióticos e outras terapias.
O fato de o Papa Francisco ter sido hospitalizado sugere que a infeção é significativa. Especialistas apontam que pessoas saudáveis se recuperam rapidamente de uma bronquite, mas em indivíduos com pulmões comprometidos, como ele, as bactérias podem colonizar as vias respiratórias, dificultando o tratamento.
Além dos antibióticos, o Papa pode precisar de suporte respiratório, incluindo oxigênio ou fisioterapia torácica para eliminar fluidos dos pulmões.
A pneumonia é uma das principais preocupações médicas nesse caso. Embora seja tratável com antibióticos, continua sendo uma das principais causas de morte em idosos, alerta Sauler. O sucesso do tratamento depende não apenas dos medicamentos, mas também da capacidade do sistema imunológico do paciente em reagir à infeção.
O tempo de recuperação varia, mas o tratamento pode durar de alguns dias a duas semanas, dependendo da resposta do Papa aos medicamentos. Além dos antibióticos, ele pode receber medicações para doenças respiratórias crônicas, como asma ou DPOC, além de terapia para manter os pulmões o mais limpos possível.
Os médicos estarão atentos a qualquer sinal de piora, pois a ausência de melhora após os esforços médicos pode indicar um prognóstico desfavorável. No entanto, há otimismo de que, com o antibiótico correto, o Papa possa se recuperar.
