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Acidente
20/02/2025 13:15:00

Banco do Brasil encerra 2024 com lucro recorde de R$ 37,9 bilhões, mas inadimplência cresce

Banco do Brasil encerra 2024 com lucro recorde de R$ 37,9 bilhões, mas inadimplência cresce

O Banco do Brasil alcançou um feito histórico ao registrar um lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, representando um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior. Os resultados foram divulgados pela instituição financeira em seu balanço recentemente publicado na noite de quarta-feira. No quarto trimestre do mesmo ano, o lucro atingiu a marca de R$ 9,6 bilhões, registrando um aumento de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2023.

De acordo com o Banco do Brasil, esse desempenho expressivo foi impulsionado pelo aumento na margem financeira bruta (+11,2%), pelo crescimento das receitas de prestação de serviços (+4,9%) e pelo controle das despesas administrativas, que subiram 4,4% em 2024, mas permaneceram abaixo da inflação.

A carteira de crédito ampliada da instituição encerrou 2024 com um saldo de R$ 1,3 trilhão, um avanço de 15,3% em relação a 2023. Os destaques foram os financiamentos para pessoas físicas, empresas e agronegócio. A carteira de crédito para pessoas físicas cresceu 7,3%, atingindo R$ 336 bilhões, enquanto os financiamentos para empresas somaram R$ 461,1 bilhões, representando um crescimento de 18% no período de 12 meses.

No setor do agronegócio, a carteira ampliada chegou a R$ 397,7 bilhões, um novo recorde. O Banco do Brasil manteve a liderança no crédito para o segmento e também avançou em financiamentos sustentáveis, que alcançaram R$ 386,7 bilhões, correspondendo a 30% do crédito total da instituição.

Apesar dos bons resultados, o índice de inadimplência acima de 90 dias nas operações de crédito subiu para 3,32% em dezembro de 2024, comparado aos 2,92% do final de 2023. O principal fator para esse aumento foi o impacto de desastres climáticos no setor do agronegócio. Em resposta, a despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa subiu 16,9% no ano passado.

As receitas com prestação de serviços cresceram 4,9%, totalizando R$ 35,5 bilhões, com destaque para os segmentos de consórcios, mercado de capitais, administração de fundos e seguros. Já as despesas administrativas subiram 4,4%, atingindo R$ 37 bilhões no período.

Para 2025, o Banco do Brasil projeta um lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, com uma expansão da carteira de crédito entre 5,5% e 9,5%. As receitas com prestação de serviços devem variar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões, enquanto os gastos administrativos devem ficar entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões. A instituição se mantém otimista quanto ao seu desempenho futuro e segue investindo em diversas áreas para sustentar seu crescimento.



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