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Em um desenvolvimento recente no conflito Israel-Hamas, o grupo terrorista Hamas anunciou que os corpos da família Bibas serão devolvidos como parte de um acordo de troca de reféns. A família, que ganhou destaque internacional por incluir os reféns mais jovens sequestrados pelo Hamas, foi morta em um bombardeio em Gaza, conforme relatado pelo próprio Hamas.
A família Bibas, composta pela mãe Shiri e seus dois filhos Kfir e Ariel, de oito meses e quatro anos de idade na época do ataque de 7 de outubro de 2023, tornou-se um símbolo da crise de reféns. A notícia de suas mortes em um bombardeio em Gaza causou grande comoção e indignação em todo o mundo.
O Hamas declarou que os corpos da família Bibas serão devolvidos durante a sétima troca de reféns com Israel. A liberação dos corpos está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (20).
Essa informação foi confirmada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que também anunciou que outros quatro corpos de reféns serão entregues, além da libertação de seis reféns vivos até o final da primeira fase do cessar-fogo.
Caso a libertação ocorra sem problemas, um total de 33 reféns, entre vivos e mortos, serão libertados até a próxima semana. Em troca, Israel deverá libertar mais de 1.900 palestinos detidos em suas prisões.
A fase inicial do cessar-fogo, que inclui uma trégua de 42 dias, tem se mantido apesar de desafios e acusações de violações de ambos os lados. No entanto, as negociações para a segunda fase, que visam a libertação dos 64 reféns restantes, devem ser mais complexas, pois envolvem questões como a administração de Gaza no período pós-guerra.
Gideon Saar, ministro de Relações Exteriores de Israel, enfatizou que o país não aceitará a presença contínua do Hamas ou de qualquer outra organização terrorista em Gaza. Ele expressou a esperança de que um diálogo construtivo possa levar a um acordo de paz duradouro.
A devolução dos corpos da família Bibas é um passo importante, mas ainda há muitos desafios a serem superados para alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito Israel-Hamas.
