A Ucrânia, em sua busca por fortalecer o exército sem recorrer à redução da idade mínima de recrutamento, lançou o programa "Contrato 18-24", que oferece uma série de benefícios financeiros e sociais para jovens que se alistarem voluntariamente antes dos 25 anos.
O programa visa atrair jovens voluntários e fortalecer as Forças Armadas ucranianas, que necessitam de recursos para manter um contingente de 88 mil soldados, já que os aliados ocidentais não financiam diretamente os salários dos militares.
A iniciativa gerou descontentamento entre os soldados veteranos que se juntaram voluntariamente ao exército no início da guerra contra a Rússia, muitos dos quais seguem servindo sem perspectivas de desmobilização e sem receber os mesmos benefícios oferecidos aos novos recrutas.
Militares veteranos criticam a falta de reconhecimento e valorização por parte do Estado, que parece ignorar a motivação daqueles que já estão em serviço.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, defendeu o programa, afirmando que ele não está relacionado à mobilização compulsória e que representa um avanço na construção de um exército profissional de alto nível.
O governo ucraniano busca transformar suas Forças Armadas em uma estrutura militar profissional, ágil e moderna, onde cada voluntário é valorizado e tem um papel essencial na defesa do país.