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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (12), cinco integrantes de uma organização criminosa especializada em golpes bancários. As prisões ocorreram na Grande São Paulo, durante o cumprimento de cinco mandados de prisão e nove de busca e apreensão nas cidades de Mauá e Diadema.
A investigação, conduzida pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), durou 10 meses. Em maio de 2024, uma idosa de 60 anos, moradora de Sobradinho 2, no DF, teve R$ 340 mil retirados de sua conta corrente. Segundo a polícia, os criminosos se passaram por funcionários da Caixa Econômica Federal e convenceram a vítima de que sua conta havia sido invadida.
Durante o golpe, os suspeitos forneceram um número de telefone 0800 para que a vítima entrasse em contato. Posteriormente, instalaram no celular dela, via WhatsApp, um suposto “aplicativo de segurança” para rastrear vírus. Entre 23 de maio e 4 de junho de 2024, diversas transferências bancárias foram realizadas da conta da vítima pelos estelionatários.
O grupo era composto por três mulheres e dois homens, cada um desempenhando uma função específica no golpe. Enquanto alguns faziam o primeiro contato com as vítimas, outros intermediavam as transações financeiras ilegais. Os crimes incluem estelionato, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
Os criminosos utilizavam frequentemente vírus do tipo malware e links maliciosos, enviados via WhatsApp, para instalar aplicativos que permitiam o acesso remoto às contas das vítimas. Um dos métodos mais comuns era o phishing, onde a vítima era direcionada a páginas falsas que imitavam sites oficiais de bancos. Ao inserir suas credenciais, os dados eram capturados pelos golpistas.
As prisões e apreensões contaram com o apoio da Delegacia de Capturas da Capital (SP), além das delegacias de Mauá e Diadema. A polícia continua investigando o envolvimento de outros suspeitos na rede de fraudes.
