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Acidente
12/02/2025 15:00:00

SSP discute uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar agressores de mulheres em Alagoas

Medida visa reforçar proteção às vítimas de violência doméstica

SSP discute uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar agressores de mulheres em Alagoas

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) iniciou discussões para implantar o monitoramento de agressores de mulheres considerados de alto risco por meio de tornozeleiras eletrônicas. A iniciativa, já aplicada em estados como o Rio Grande do Sul, tem como principal objetivo impedir a aproximação de agressores de vítimas protegidas por medidas protetivas.

Reunião estratégica

Nesta terça-feira (11), representantes da SSP, da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), da Patrulha Maria da Penha e da empresa Indra se reuniram para definir os procedimentos necessários à implementação do sistema. Foram debatidas as atribuições das instituições envolvidas no combate à violência doméstica e as etapas processuais para a efetivação do projeto.

O investimento previsto para a aquisição e manutenção dos equipamentos ultrapassa R$ 2,8 milhões, recursos provenientes do Fundo Nacional de Segurança Pública. Essa verba integra o Plano de Ação de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Alagoas, aprovado pelo Governo Federal em 2024.

Autoridades envolvidas

Participaram da reunião a coordenadora de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, sargento Andreza Andrade, e o chefe especial de Informatização e Segurança da SSP, major Edival Lima. A empresa Indra, que já presta serviços à SSP e ao Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, também esteve presente e contribuiu para o andamento das discussões.

Compromisso com a segurança das vítimas

A proposta do monitoramento por tornozeleira eletrônica representa um avanço significativo no combate à violência contra a mulher e reforça o compromisso das autoridades em garantir a segurança das vítimas. A expectativa é que a medida ajude a prevenir novos casos de agressão e a fortalecer a rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.



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