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A Ucrânia e a Rússia realizaram, nesta quarta-feira (5), uma troca de prisioneiros que permitiu o retorno de 150 combatentes ucranianos para casa. O presidente Volodymyr Zelenskyy anunciou o acordo em sua página no Telegram, divulgando imagens dos soldados ucranianos cobertos com bandeiras do país, reencontrando suas famílias em um local não revelado por questões de segurança.
"Para eles e para seus entes queridos, este dia significa mais do que anos de espera. É uma verdadeira felicidade vê-los em casa – vivos e livres", escreveu Zelenskyy, acrescentando que alguns dos prisioneiros estavam em cativeiro há mais de dois anos.
O presidente ucraniano também expressou gratidão aos Emirados Árabes Unidos, que mediaram o acordo. Essa não é a primeira vez que o país árabe desempenha um papel na troca de prisioneiros entre as duas nações em guerra.
Enquanto prisioneiros comemoravam a liberdade, centenas de ucranianos se reuniram em Poltava para os funerais das vítimas de um ataque russo ocorrido no último sábado. Entre os mortos estavam membros das famílias Zapishnyi e Yavorskyi, que perderam adultos e crianças no bombardeio.
A tragédia causou grande comoção, e durante as cerimônias fúnebres, brinquedos foram deixados como homenagem às crianças mortas.
"Hoje, foi enterrada uma família inteira, que foi levada por um inimigo insaciável. Esta é uma família que pode ser justamente chamada de família de elite", lamentou Oleh Semko, amigo das vítimas.
A guerra entre Rússia e Ucrânia segue sem perspectivas de um cessar-fogo definitivo, enquanto prisioneiros são trocados e civis continuam pagando o preço do conflito.
