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Acidente
04/02/2025 18:00:00

Dólar acumula 11 quedas consecutivas e registra maior sequência em 20 anos


Dólar acumula 11 quedas consecutivas e registra maior sequência em 20 anos

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (3) em queda pela 11ª vez consecutiva, atingindo a maior sequência de recuos diários das últimas duas décadas. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,815, registrando uma desvalorização de R$ 0,022 (-0,38%). Esse movimento ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender temporariamente o aumento das tarifas comerciais sobre produtos mexicanos, o que trouxe alívio ao mercado financeiro.

No início do dia, o dólar chegou a subir para R$ 5,90, mas a cotação inverteu o movimento após Trump e a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, anunciarem negociações sobre as tarifas comerciais entre os dois países. Com isso, a moeda atingiu seu menor valor desde 26 de novembro de 2024 e, no acumulado de 2025, já registra uma queda de 5,88%. A última vez que o dólar teve um período tão longo de quedas diárias foi entre março e abril de 2005.

Enquanto o câmbio seguiu em trajetória de queda, o mercado de ações teve um desempenho instável. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o pregão com uma leve retração de 0,13%, fechando aos 125.970 pontos. Durante o dia, o índice chegou a registrar alta de 0,25% por volta das 13h, mas perdeu força e encerrou próximo da estabilidade.

Pela manhã, a bolsa começou em queda e o dólar operava em alta, refletindo a expectativa do mercado após Trump anunciar um aumento de 25% nas tarifas para produtos mexicanos e canadenses e de 10% para produtos chineses. No entanto, a suspensão da medida para o México por 30 dias fez com que o dólar perdesse força frente às moedas de países emergentes.

O euro também seguiu essa tendência e fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde 4 de outubro, encerrando o dia a R$ 5,981, com uma queda de R$ 0,047 (-1,22%). Essa é a menor cotação da moeda europeia desde 16 de julho de 2024, quando era negociada a R$ 5,91.

Com essa sequência de quedas, o mercado segue atento aos próximos desdobramentos das negociações comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros, além das expectativas sobre a política monetária norte-americana e seus impactos sobre os mercados globais.



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