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Ex-prefeitos de cidades estratégicas de Alagoas, antes cotados como favoritos para compor o novo secretariado do governador Paulo Dantas (MDB), perderam força nas articulações políticas e, ao que tudo indica, ficarão de fora do primeiro escalão da gestão estadual.
Entre os nomes que enfrentaram resistências internas ou optaram por aguardar novas oportunidades eleitorais estão Kil Freitas (União dos Palmares), Cacau (Marechal Deodoro), Olavo Neto (Murici), Júlio Cézar (Palmeira dos Índios), Henrique Vilela (Porto de Pedras) e Christiane Bulhões (Santana do Ipanema).
Dentre os ex-prefeitos que perderam espaço na reforma do governo, Kil Freitas enfrentou forte resistência dentro da Secretaria de Educação, uma das pastas mais influentes e disputadas dentro do grupo de aliados do governador. Já Christiane Bulhões viu seu nome ser questionado ao tentar uma vaga na Secretaria de Saúde e, por isso, também não deve ser nomeada.
Outros ex-prefeitos, como Olavo Neto, manifestaram desinteresse em assumir cargos secundários na gestão estadual, especialmente diante de futuras pretensões eleitorais para 2026. Oferecido para comandar uma agência do governo, Olavo optou por se manter afastado da atual gestão até que possa concorrer a um cargo nas próximas eleições.
Há ainda aqueles que desistiram de esperar um convite oficial do governo e seguiram para outras funções públicas. É o caso de Júlio Cézar, que assumiu recentemente a Secretaria de Governo em Palmeira dos Índios, onde sua tia Luisa Julia é a atual prefeita.
O governador Paulo Dantas segue articulando a nova composição do seu secretariado e afirmou que espera concluir os anúncios até o fim de fevereiro. A reforma do primeiro escalão é uma etapa crucial para definir o rumo da administração estadual nos próximos anos e consolidar alianças para futuras disputas políticas em Alagoas.
