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As duas caixas-pretas do avião comercial que colidiu com um helicóptero militar e caiu em Washington, nos Estados Unidos, foram recuperadas pelas equipes responsáveis pelos resgates no rio Potomac. Os dispositivos foram encaminhados ao laboratório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês), a agência norte-americana responsável por investigar acidentes aéreos. A análise dos equipamentos será crucial para esclarecer as causas da colisão.
As buscas por vítimas foram suspensas na noite desta quinta-feira (30) devido às condições adversas, como frio intenso e falta de visibilidade, mas foram retomadas na manhã de sexta-feira (31). A governadora do Kansas, estado de onde o voo havia decolado, declarou que espera que os nomes de todos os passageiros sejam divulgados “o mais breve possível”. No momento, as autoridades estão notificando os familiares antes de tornar a lista pública.
O trágico acidente ocorreu na noite de quarta-feira (29), por volta das 21h no horário local (23h em Brasília), quando um avião comercial e um helicóptero militar colidiram no ar, próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington. O impacto resultou na queda das aeronaves no rio Potomac, causando grande comoção e mobilização das equipes de resgate.
O avião envolvido era um Bombardier CRJ-700, operado pela American Eagle, uma subsidiária da American Airlines que realiza voos domésticos. A aeronave realizava o voo 5342, que havia partido de Wichita, no Kansas, com destino a Washington. A bordo, estavam 60 passageiros e quatro tripulantes. A viagem estava programada para durar cerca de cinco horas.
Já o helicóptero envolvido no acidente era um modelo militar Black Hawk, que realizava um exercício de treinamento noturno no momento da colisão. A bordo estavam três soldados.
Durante uma coletiva de imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que não houve sobreviventes. Ele expressou solidariedade às famílias das vítimas e destacou que as autoridades estão empenhadas em entender as circunstâncias que levaram à tragédia.
A investigação conduzida pelo NTSB analisará os dados das caixas-pretas para compreender a comunicação entre os pilotos e os sistemas das aeronaves antes da colisão. Especialistas também avaliarão fatores como condições meteorológicas, falhas mecânicas e possíveis erros humanos.
O acidente gerou um intenso debate sobre os protocolos de segurança aérea e a necessidade de reforçar medidas para evitar incidentes semelhantes. Autoridades do setor afirmam que a presença simultânea de aeronaves civis e militares em espaços aéreos movimentados pode representar desafios significativos para o controle do tráfego aéreo.
Enquanto a investigação segue em andamento, a tragédia continua repercutindo nos Estados Unidos, mobilizando esforços para garantir um processo de apuração transparente e eficaz.
