SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
O estado de Alagoas registrou um aumento expressivo nos casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de 2025. Conforme dados da Superintendência de Vigilância e Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o número de notificações saltou de 57, nas duas primeiras semanas do ano, para 190 ao final da quarta semana.
Apesar da redução de 5,94% em relação ao mesmo período de 2024, a superintendente da Sesau, Waldinéa Silva, alertou para a necessidade de intensificar os cuidados preventivos contra a doença.
Segundo Waldinéa, o aumento no volume de chuvas favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, elevando o risco de infecções. Por isso, medidas preventivas devem ser reforçadas, como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
“A atuação dos agentes de endemias é essencial para conter a proliferação do vetor. A população deve evitar o acúmulo de água parada em garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes, pois essas são condições ideais para a reprodução do mosquito”, enfatizou a superintendente.
O Ministério da Saúde (MS) aponta a dengue como a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, especialmente no Brasil. A doença febril tem gerado grande impacto na saúde pública, sendo causada pelo vírus dengue (DENV), que possui quatro sorotipos distintos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância da participação da população no combate ao mosquito e na prevenção da doença. “O engajamento dos alagoanos tem trazido resultados positivos, mas não podemos relaxar. Seguiremos atuando ativamente para evitar o aumento dos casos, hospitalizações e óbitos causados pela dengue em Alagoas”, afirmou.
