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Acidente
21/01/2025 22:00:00

Putin parabeniza Trump e expressa abertura ao diálogo sobre paz na Ucrânia


Putin parabeniza Trump e expressa abertura ao diálogo sobre paz na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou Donald Trump nesta segunda-feira (20) por sua eleição como presidente dos Estados Unidos e declarou estar disposto a dialogar com o novo governo americano para alcançar uma "paz duradoura" na Ucrânia. Quase três anos após o início do conflito, Putin enfatizou que a solução deve ir além de uma trégua temporária, priorizando os "interesses legítimos de todas as pessoas envolvidas". A declaração foi feita durante uma reunião ministerial transmitida pela TV russa.

"Estamos abertos ao diálogo com o novo governo americano sobre o conflito ucraniano", afirmou Putin. Ele também garantiu que continuará lutando pelos interesses da Rússia e de seu povo. Trump, por sua vez, havia prometido no ano passado acabar com a guerra na Ucrânia e evitar uma "Terceira Guerra Mundial". Putin acolheu com otimismo a intenção do presidente americano de evitar uma escalada global.

Expectativa cautelosa na Rússia

Enquanto isso, o presidente francês, Emmanuel Macron, em um pronunciamento de Ano Novo direcionado às forças armadas, afirmou que a guerra na Ucrânia não deve terminar "amanhã ou no dia seguinte", mesmo com as promessas de Trump de resolver o conflito rapidamente. A imprensa russa tem se mostrado reservada e cautelosa, aguardando as primeiras ações concretas do novo governo dos EUA.

A cobertura da mídia russa sobre o evento foi discreta, com muitas emissoras relegando a questão a posições menos destacadas em seus noticiários. A imprensa escrita também adota uma abordagem analítica, com veículos como o jornal econômico Vedomosti destacando que as declarações de Trump são menos importantes que sua capacidade de implementar mudanças efetivas.

O RBK, outro influente jornal russo, descreveu Trump como mais experiente e resiliente em seu segundo mandato, mas chamou a atenção para a falta de clareza em suas promessas, como a resolução rápida da crise ucraniana, além de declarações mais extravagantes, como a compra da Groenlândia e a integração do Canadá aos EUA. Ambos os jornais concluem que ainda é cedo para medir os resultados concretos das ações do novo presidente americano.

 



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