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Acidente
20/01/2025 21:00:00

Israel liberta 90 palestinianos no segundo dia do cessar-fogo em Gaza

Israel liberta 90 palestinianos no segundo dia do cessar-fogo em Gaza

Israel realizou a libertação de 90 prisioneiros palestinianos nas primeiras horas desta segunda-feira (20), como parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas. Entre os libertados estão mulheres e menores de idade, detidos sob acusações que variam de lançamento de pedras a tentativa de homicídio, segundo informações da Comissão para os Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Palestiniana.

Contexto do cessar-fogo

A libertação faz parte da segunda etapa do acordo de cessar-fogo que começou no domingo (19), embora tenha sido atrasada por Israel até a recepção dos nomes dos reféns israelitas a serem liberados. O cessar-fogo, dividido em três fases, visa reduzir os combates na região de Gaza e inclui a troca de reféns e prisioneiros.

Na primeira etapa, o Hamas libertou três reféns israelitas – Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher – que foram entregues à Cruz Vermelha antes de seguirem para Telavive, onde estão em tratamento médico.

Trocas previstas

Espera-se que Israel liberte entre 30 e 50 prisioneiros palestinianos para cada refém libertado pelo Hamas, enquanto a segunda fase do cessar-fogo deve incluir medidas para encerrar permanentemente os combates em Gaza. Este estágio também prevê a liberação de cerca de 1.000 palestinianos e a retirada completa das tropas israelitas do território.

Na terceira fase, as negociações focarão na reconstrução de Gaza, com a entrega dos corpos de reféns falecidos pelo Hamas em troca de apoio internacional para a recuperação da região devastada.

Histórico do conflito

O conflito teve início em outubro de 2023, após um ataque transfronteiriço do Hamas a Israel que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou na captura de 250 reféns levados para Gaza. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que, de acordo com autoridades locais em Gaza, matou mais de 46.000 palestinianos, incluindo mulheres e crianças.

A guerra intensificou tensões no Oriente Médio e gerou protestos globais, além de expor divisões políticas internas em Israel.



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