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Acidente
16/01/2025 21:00:00

Quinze prefeitos do Amazonas declaram emergência em diferentes setores municipais


Quinze prefeitos do Amazonas declaram emergência em diferentes setores municipais

Entre os dias 2 e 14 de janeiro de 2025, quinze novos prefeitos de municípios do interior do Amazonas decretaram situação de emergência, abrangendo áreas específicas ou toda a administração pública. Esses decretos, publicados logo no início de seus mandatos, refletem dificuldades financeiras, administrativas e estruturais herdadas de gestões anteriores.

No primeiro dia de mandato, prefeitos de Amaturá, Apuí, Fonte Boa e Maués já haviam decretado emergências. Em Amaturá, a prefeita Nazaré Rocha (MDB) e o presidente da Câmara, Armando Melo (Republicanos), declararam emergência por 90 dias, abrangendo saúde, educação, assistência social, limpeza pública e infraestrutura, além de suspenderem pagamentos de empenhos da gestão anterior. Em Apuí, o prefeito Marquinhos Macil (MDB) fez o mesmo, apontando a falta de informações financeiras e patrimoniais deixada pelo ex-prefeito Marcos Lise (União).

Em Fonte Boa, o foco foi nas secretarias de Obras e Limpeza Pública, com falta de equipamentos básicos e insumos. Já em Maués, a prefeita Macelly Veras (PDT) relatou o desaparecimento de bens públicos, como notebooks e veículos, além de deficiências graves na infraestrutura e na rede de saúde.

Outros municípios como Borba, Eirunepé, Carauari e Autazes enfrentam problemas semelhantes. Em Borba, o prefeito Toco Santana (União) relatou falta de documentos contábeis e estruturais, enquanto em Eirunepé, a prefeita Professora Áurea (MDB) destacou o estado precário da rede hospitalar e de infraestrutura urbana.

Em Autazes, o prefeito Thomé Neto (MDB) alertou para o risco de colapso na saúde pública devido ao abandono das unidades de saúde e à falta de medicamentos. Em Presidente Figueiredo, Fernandão (PL) declarou emergência por 120 dias e contratou uma auditoria para apurar irregularidades da gestão anterior.

No total, 15 cidades, incluindo Lábrea, Anamã, Boca do Acre, Beruri, Envira e Juruá, estão sob estado de emergência, adotando medidas para reorganizar serviços essenciais. Em Borba, a emergência foi usada para contratar 83 servidores temporários e ampliar o funcionamento da administração pública.

 



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