Dos 254 reféns sequestrados pelo Hamas durante o ataque ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, 98 ainda permanecem cativos na Faixa de Gaza. Entre eles, estima-se que cerca de 20 a 30 possam ter sobrevivido aos 15 meses de cativeiro. Um novo acordo para sua libertação está em negociação e, caso se concretize, resultará na soltura de aproximadamente 3 mil prisioneiros palestinos detidos em Israel, muitos condenados por atentados terroristas e com penas de prisão perpétua.
Os prisioneiros libertados devem ser enviados para Catar, Turquia ou Egito, países conhecidos por oferecer abrigo a indivíduos e grupos terroristas. Esse acordo é maior em escala do que negociações anteriores, como a de novembro de 2023, quando Israel concordou em libertar um número menor de presos em troca de reféns.
O terrorismo como ameaça global
A guerra santa islâmica, ou jihad, não se limita ao conflito entre grupos terroristas e Israel. A retórica extremista considera “infiéis” todos os que não seguem o Islã, o que explica ataques realizados globalmente. Exemplos incluem:
O ódio ideológico compartilhado por grupos como Hamas, Hezbollah e outros proxies do Irã aponta não apenas para Israel, apelidado de “Pequeno Satã”, mas também para o Ocidente e seus valores democráticos.
Consequências além de Israel
A libertação de milhares de terroristas pode reacender redes de violência que ameaçam não apenas o Oriente Médio, mas também a segurança global. Como no passado, a troca de prisioneiros para recuperar reféns oferece um alívio momentâneo, mas também alimenta ciclos de violência e instabilidade, colocando civis ao redor do mundo em risco.