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Acidente
14/01/2025 06:00:00

Israel e Hamas recebem versão "final" do acordo de cessar-fogo em Gaza


Israel e Hamas recebem versão

O Catar entregou a Israel e ao Hamas uma versão "final" do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na Faixa de Gaza, conforme informado por uma autoridade envolvida nas negociações nesta segunda-feira (13). As negociações progrediram durante a noite em Doha, com a participação de representantes de Israel, dos EUA e do Catar, que, juntamente com o Egito, atuam como mediadores indiretos do diálogo entre as partes.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou no domingo (12) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacando a urgência de um cessar-fogo imediato, o retorno dos reféns e o aumento da ajuda humanitária na região, viabilizados pela interrupção dos combates. Biden reforçou seu apelo antes do término de seu mandato, enquanto as autoridades americanas trabalham para alcançar um acordo antes da posse de Donald Trump, em 20 de janeiro.

Avanço nas negociações
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa'ar, afirmou que o país está empenhado em garantir um acordo para encerrar o conflito e libertar os reféns mantidos pelo Hamas. Atualmente, cerca de cem reféns israelenses permanecem sob custódia do Hamas, vivos ou mortos, desde os ataques de 7 de outubro de 2023.

Cenário humanitário
A ofensiva israelense em Gaza resultou em mais de 46.000 mortes e mais de 109.000 feridos, conforme dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas. O enclave palestino enfrenta destruição massiva e uma grave crise humanitária, com grande parte da população deslocada.

Ataques aéreos no Líbano
Além das tensões em Gaza, Israel realizou ataques aéreos no leste e sul do Líbano neste domingo (12), com o Hezbollah como alvo, incluindo rotas de contrabando na fronteira com a Síria. As ações violam o cessar-fogo que entrou em vigor em novembro, encerrando uma guerra de dois meses entre o Hezbollah e Israel.

Segundo o Exército israelense, os ataques atingiram locais militares e infraestruturas utilizadas para contrabando de armas, enquanto a ONU acusou Israel de violar o acordo do Conselho de Segurança sobre o cessar-fogo.

O progresso nas negociações e o cumprimento de acordos multilaterais permanecem essenciais para a estabilidade da região e a mitigação da crise humanitária.



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