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O Brasil se destacou no início de 2025 ao conquistar dez novas nomeações para a Academia Mundial de Ciências (The World Academy of Sciences – TWAS), igualando-se à China no número de pesquisadores eleitos. Dos 74 cientistas admitidos neste ano, o Brasil reafirma sua relevância no cenário científico global. Três dos novos membros são professores de universidades federais vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), evidenciando a força das instituições públicas brasileiras na pesquisa e inovação.
Os docentes vinculados ao MEC são Célia Carlini (UFRGS), Francisco Tenório (UFPE) e Odir Dellagostin (UFPel). Além deles, foram nomeados Paulo Saldiva, Maria Aparecida Ruas e Ricardo Trindade (USP); Milena Botelho (Fiocruz, do Ministério da Saúde); Maria Zanoni (Unesp); Antonio Roque (CNPEM, supervisionado pelo MCTI); e Marcelo Knobel (Unicamp), que também assumiu como diretor-executivo da Academia. Todos os brasileiros eleitos são membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Representatividade do Sul Global
Entre os novos membros da TWAS, 83% são de países do Sul Global. Além de Brasil e China, figuram na lista Índia (nove), Malásia (sete), África do Sul (quatro), Marrocos (três), Paquistão (três), Bangladesh (três) e outros países, incluindo Cuba, Egito, Alemanha, Estados Unidos e Canadá. Com essas nomeações, a TWAS agora conta com 1.444 integrantes, sendo 159 brasileiros (11% do total).
Sobre a TWAS
Fundada em 1983, na Itália, sob a liderança de Abdus Salam, ganhador do Nobel, a TWAS é associada à Unesco e reúne cientistas de mais de 100 países, com o objetivo de promover a ciência no mundo em desenvolvimento. A organização trabalha para apoiar a prosperidade sustentável por meio de pesquisa, educação, política e diplomacia, sendo uma das redes mais relevantes no incentivo à ciência em nações em desenvolvimento.
Fontes: Assessoria de Comunicação Social do MEC, Sesu, ABC e TWAS.