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A policial civil Vanessa teve sua vida preservada graças ao colete à prova de balas que utilizava durante uma abordagem policial no Centro de Maceió. O incidente ocorreu quando ela e sua equipe da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) abordaram um agente socioeducativo acusado de violência doméstica e estupro. O agente reagiu de forma violenta, trocando tiros com os policiais, e acabou morto no confronto.
Segundo o delegado Nivaldo Aleixo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Vanessa foi atingida por um disparo de arma calibre .380 na altura do coração. "Se o calibre fosse 9 mm ou .40, ela poderia não ter resistido", afirmou o delegado, ressaltando a importância do equipamento de proteção.
O agente, identificado como Rodrigo, estava foragido e era alvo de várias denúncias de agressão, ameaças e estupro contra a ex-esposa. Ele foi localizado em um veículo HB20 branco, estacionado na Praça dos Martírios. Quando solicitado a abrir o vidro do carro, Rodrigo disparou sem aviso contra a policial.
A equipe policial reagiu imediatamente, resultando na neutralização de Rodrigo. No local, foram encontrados sete estojos de munição deflagrada, indicando que o agente realizou vários disparos antes de ser contido. A arma utilizada por ele foi apreendida e encaminhada para perícia.
O delegado Antônio de Pádua, coordenador da Oplit, destacou a atuação ágil da equipe: "A pronta reação dos policiais foi fundamental para evitar um desfecho ainda mais trágico."
Rodrigo já possuía histórico de denúncias por comportamentos violentos, incluindo ameaças e agressões, e estava sendo investigado por estupro. Sua localização e tentativa de abordagem marcaram o desfecho de uma operação que poderia ter resultado em mais vítimas, não fosse o uso eficaz de equipamentos de proteção e a atuação decisiva das autoridades.
