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12/01/2025 17:00:00

Bases Militares dos EUA na América Latina: Um Panorama Atual

Bases Militares dos EUA na América Latina: Um Panorama Atual

Os Estados Unidos possuem uma presença militar reduzida na América Latina em comparação a décadas passadas, mas ainda mantém algumas bases e postos avançados estratégicos. Aqui está o cenário atual:

Bases Militares Operacionais

  1. Base de Guantánamo (Cuba)

    • Estabelecida em 1903, sob arrendamento perpétuo.
    • Abriga cerca de 1.500 militares, incluindo uma prisão.
    • É a instalação americana mais antiga na região.
  2. Base de Palmerola (Honduras)

    • Operacional há mais de 40 anos.
    • Cerca de 500 militares americanos estão destacados.
    • Recentemente, objeto de tensão devido às declarações de Donald Trump.
  3. Aeroporto de Comalapa (El Salvador)

    • Usado para operações de rastreamento de narcotráfico.
  4. Aeroportos em Curaçao e Aruba (Caribe)

    • Aeroporto Hato (Curaçao): Operações em parceria com a Holanda para combate ao narcotráfico.
    • Aeroporto Reina Beatrix (Aruba): Utilizado para operações limitadas de monitoramento.

Presença Declínio no Século 20

  • Panamá:

    • Acordo Torrijos-Carter (1977) resultou no fechamento das bases americanas e no controle panamenho do Canal.
    • Últimas bases encerradas em 1999 (Fort Clayton e Base Aérea Howard).
  • Equador:

    • Base de Manta foi encerrada em 2009 pelo governo Rafael Correa.

Planos Futuros e Acordos Recentes

  • Argentina:

    • O presidente Javier Milei anunciou, em 2024, a instalação de uma base militar americana na Patagônia, visando apoiar a "recuperação" das Ilhas Malvinas.
  • Equador:

    • Daniel Noboa, atual presidente, considera reabrir espaço para tropas americanas no combate ao narcotráfico.

Disputas e Críticas

  • Venezuela:
    • Denúncias de violações de espaço aéreo por aviões americanos partindo de Curaçao e Aruba.
    • Episódios de tensão com missões de vigilância reportadas.

Resumo

Embora os EUA tenham diminuído significativamente sua presença militar na América Latina desde o final do século 20, continuam operando em algumas bases e mantendo influência por meio de acordos bilaterais. A recente expansão em Argentina e o possível retorno ao Equador sugerem uma retomada estratégica em áreas-chave.



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