Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o condado de Tingri, na região autônoma do Tibete, oeste da China, nesta terça-feira (07/01), resultando em pelo menos 95 mortes e mais de 130 feridos. O abalo foi sentido também no Nepal e na Índia, segundo informações da agência de notícias Xinhua.
O presidente Xi Jinping ordenou "esforços exaustivos para salvar vidas e minimizar o número de vítimas". Ele também destacou a necessidade de evitar desastres secundários e reassentar os afetados. Equipes de resgate, compostas por mais de 1.500 bombeiros, foram mobilizadas, e o Conselho de Estado ativou uma resposta de emergência.
O Tibete está localizado próximo ao ponto de atrito entre as placas tectônicas asiática e indiana, tornando a região propensa a terremotos. Apesar disso, a baixa densidade populacional frequentemente minimiza os impactos em termos de vítimas fatais. O último grande terremoto na região ocorreu em dezembro de 2023, deixando mais de 150 mortos nas províncias vizinhas de Qinghai e Gansu.
Com temperaturas extremas, danos significativos à infraestrutura e a necessidade urgente de resgatar sobreviventes, as autoridades chinesas enfrentam um grande desafio para mitigar os efeitos deste desastre e garantir a segurança da população afetada.