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Os combates intensos na região sul da Rússia têm resultado em grandes perdas para as forças conjuntas de norte-coreanos e russos, conforme afirmou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Em seu discurso noturno de sábado, Zelensky revelou que, perto da vila de Makhnovka, na região de Kursk, o exército russo teria perdido o equivalente a um batalhão composto por soldados de infantaria norte-coreanos e paraquedistas russos. Ele classificou essas perdas como “significativas”. As informações foram divulgadas pelo site Politico.
A incursão ucraniana na região de Kursk começou em agosto, com as forças de Kiev avançando e capturando diversas localidades estratégicas, surpreendendo Moscou. Relatórios indicam que cerca de dez mil soldados norte-coreanos foram enviados para reforçar as linhas russas, como parte de um acordo entre Moscou e Pyongyang. Esse movimento reflete as dificuldades enfrentadas pela Rússia para manter seu efetivo militar.
Em dezembro, autoridades ucranianas já haviam alertado sobre o deslocamento de combatentes estrangeiros para a linha de frente. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, descreveu os soldados norte-coreanos como “altamente doutrinados”, ressaltando que continuavam lançando ataques mesmo quando tais ações eram claramente ineficazes.
Além disso, as Forças Armadas da Ucrânia informaram no sábado que enfrentaram 179 confrontos em diferentes pontos ao longo da linha de combate, especialmente nas proximidades de Kharkiv e Pokrovsk, em Donbass. Segundo estimativas, 1.730 soldados russos foram mortos ou capturados durante esses embates.
No mesmo dia, o Ministério da Defesa russo afirmou ter interceptado oito mísseis fabricados nos EUA e disparados pela Ucrânia, prometendo retaliação. Kiev não comentou diretamente as acusações, mas defendeu sua estratégia de atacar infraestruturas críticas e alvos militares no território russo como uma medida preventiva.
