Na madrugada de quarta-feira (01/01), Nova Orleans foi palco de um ataque fatal que resultou em 15 mortes e 35 feridos. Um homem dirigiu uma caminhonete contra uma multidão na Bourbon Street e Canal Street, áreas turísticas do French Quarter conhecidas por bares e clubes noturnos. O agressor, identificado como Shamsud-Din Jabbar, foi morto em confronto com a polícia após abandonar o veículo e iniciar um tiroteio.
O presidente Joe Biden confirmou que o ataque foi inspirado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), com base em investigações conduzidas pelo FBI. Horas antes da tragédia, o suspeito postou vídeos declarando sua motivação, e uma bandeira do EI foi encontrada no carro utilizado. Jabbar, um ex-militar de 42 anos que vive no Texas, serviu no Afeganistão e tinha experiência em informática no Exército. Ele carregava armas e um possível dispositivo explosivo improvisado.
Busca por cúmplices e investigação do FBI
As autoridades acreditam que Jabbar não agiu sozinho. O FBI está investigando a possibilidade de cúmplices e pediu a colaboração do público para localizar outros suspeitos.
Em pronunciamento oficial, Biden classificou o ataque como “horrível” e ofereceu apoio federal total ao prefeito de Nova Orleans. Ele também expressou solidariedade às famílias das vítimas e à comunidade local.
Contexto e outros ataques similares
O ataque em Nova Orleans é parte de uma sequência de atentados com veículos usados como armas, muitos deles ligados a motivações políticas ou terroristas. Entre os casos recentes, destaca-se o ocorrido em dezembro de 2024, quando um homem matou cinco pessoas em um mercado de Natal na Alemanha.
A crescente frequência de ataques desse tipo levanta preocupações globais e reforça a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas para proteger áreas públicas e eventos de grande concentração.