A alulose, conhecida como um "açúcar saudável", vem ganhando espaço nos mercados dos Estados Unidos e da Coreia do Sul como uma alternativa ao açúcar convencional, especialmente para quem busca opções com menos calorias e com potencial benefício no controle da glicose. No entanto, as pesquisas ainda avaliam os impactos dessa substância no corpo humano.
Identificada pela primeira vez em folhas de trigo na década de 1940, a alulose é um açúcar raro encontrado em pequenas quantidades em alimentos como figos, passas, kiwis e melaço. Seu desenvolvimento comercial avançou a partir da descoberta de uma enzima que converte frutose em alulose, feita por Ken Izumori, professor da Universidade de Kagawa.
Embora tenha 70% da doçura da sacarose, a alulose possui apenas 10% das calorias do açúcar tradicional, o que a tornou popular entre pessoas em dietas cetogênicas ou que buscam controlar o peso e a glicose.
Estudos preliminares indicam que a alulose é absorvida, mas não metabolizada pelo corpo, o que significa que ela não é transformada em glicose. Além disso, pesquisas mostram que seu consumo não eleva os níveis de glicose no sangue, tendo índice glicêmico zero.
Isso pode beneficiar pessoas com diabetes tipo 2, pois o consumo de alulose não provoca picos de glicemia e insulina após refeições. Alguns estudos até sugerem que a substância pode ajudar a reduzir os níveis de glicose e insulina, mas são necessárias pesquisas mais robustas para confirmar esses efeitos.
Benefícios potenciais:
Riscos e efeitos colaterais:
Embora seja encontrada naturalmente em alguns alimentos, a produção em escala comercial de alulose geralmente ocorre por meio de processos químicos envolvendo a frutose. Isso levanta dúvidas sobre seu rótulo como "natural".
A alulose tem se mostrado promissora como alternativa ao açúcar para pessoas que buscam reduzir o consumo de calorias e controlar a glicemia. Contudo, ainda é importante ter cautela, já que os estudos ainda estão em andamento para confirmar sua segurança e eficácia.