Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), criados em 2008 pela Lei nº 11.892, celebraram no último domingo, 29 de dezembro, 16 anos de existência. Com mais de 600 unidades espalhadas pelo Brasil, os IFs são referência na oferta de educação profissional pública, gratuita e de qualidade, promovendo inclusão social, desenvolvimento regional e formação integral de estudantes.
Em 2024, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um plano ambicioso: a criação de 100 novos campi até 2026, com investimentos previstos de R$ 2,5 bilhões. A iniciativa faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e prevê a abertura de 140 mil novas vagas, com foco em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a relevância dos institutos:
“A rede atende 1,5 milhão de estudantes, com mais de 12 mil cursos em todas as regiões do Brasil. Este aniversário reforça nosso compromisso de fortalecer a rede e ampliar o acesso à educação profissional.”
Os IFs têm sido fundamentais para a interiorização da educação e a redução das desigualdades regionais. De acordo com Nicolas Neves, diretor do Campus Tabatinga do Instituto Federal do Amazonas (Ifam):
“A expansão dos IFs é uma ação solidária e eficiente que transforma o acesso à educação, especialmente nas regiões que mais precisam.”
Além de serem pilares da educação profissional e tecnológica, os IFs promovem pesquisa, extensão e formação humana integral. A expansão anunciada alinha-se ao Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a triplicação das matrículas em educação técnica de nível médio, com pelo menos 50% da expansão no setor público.
Segundo Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC:
“Os IFs não têm muros, mas pontes. Sua essência é a inclusão e a transformação social, conectando comunidades ao desenvolvimento.”
A celebração dos 16 anos reforça o papel dos IFs como agentes de transformação social e econômica, promovendo um Brasil mais inclusivo e inovador.